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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A ETERNIDADE

Só existe tempo se houver espaço, só há espaço se houver flutuação de energia.
Antes do Big Bang, "se houve!" as energias de contração e expansão estavam em equilíbrio, tudo estava parado, portanto não havia espaço nem tempo, pois não havia flutuação de energia.
Tudo se resumia ao menor espaço possível na eternidade, pois o tempo não passava.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Consciência

O ser humano tem três níveis de consciência, a racional, a emocional, e a super consciência, ou espiritual, com freqüências de ondas cerebrais diferentes. A super consciência está em ressonância com a consciência cósmica. As ondas do pensamento racional do observador passa pelo nível emocional e vai modular as ondas da super consciência para ser interpretada. Portanto a consciência é processada no cérebro e interpretada na mente cósmica. Ivo Bitencourt

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ALEGORIA DA ORIGEM DOS UNIVERSOS

ALEGORIA DA ORIGEM DOS UNIVERSOS

No principio o espírito de Deus pairava nas trevas da eternidade, e o seu reino era a energia escura, onde não havia espaço para nada. Nem tempo, pois o tempo não passava. Nem velocidade, pois não havia espaço para percorrer. Nem luz, pois não havia nada para iluminar. Nem gravidade , pois não havia nada para atrair.
Então Deus pensou, EU SOU potestade, e vou expressar a minha onipotência na natureza. Que haja luz e Bem-Aventurança nos universos que se formarem. Logo o espírito de Deus em ondas vibratórias abriu espaço para deslocar sua energia, na velocidade da magia, iniciando o tempo da existência material, numa singularidade de partículas Higgs, super corda e potência primordial da matéria.
O bosom Higgs, vibrando em ondas de grande amplitude, logo desintegrou-se em seis tipos de Quarks (partículas de ondas de menor amplitude e maior freqüência), que também se desintegraram em pares de prótons, nêutrons e elétrons (partículas de carga inversa), que se combinaram para formar os átomos, do mais leve hidrogênio ao mais pesado urânio. E assim estava formada a matéria para criar os universos. Viu Deus que a matéria era boa, mas ainda tinha muito por criar.
Neste estágio a criação seguiu por duas vias, átomos com núcleos de cargas opostas começaram a se aglutinar em campos diferentes, iniciando a criação de dois universos com históricos distintos. No caos da poeira cósmica surgiram pontos de aglomeração de matéria, que foram aumentando até esmagar o seu núcleo, desencadeando uma fusão nuclear, queimando hidrogênio como combustível, verdadeiras fornalhas atômicas ou estrelas, que irradiam luz e calor.
Em torno das estrelas começaram orbitar corpos menores , formando-se sistemas planetários. Surgiram também estrelas gigantes (buracos negros) que não deixam escapar nem a sua própria luz, tal é o seu poder de atração que sistemas planetários inteiros gravitam em sua volta, formando as galáxias.
No planeta terra há 3,5 bilhões de anos atrás, já estavam formadas as plataformas terrestres, os mares, os rios e ocorriam chuvas com abundância, mas não havia nenhuma espécie de vida. E o espírito de Deus pairava sobre as águas dos mares primitivos. Então Deus pensou, aqui é um lugar próprio para se desenvolver algum tipo de vida. Que haja vida nas espécies que se formarem e domine sobre todas as outras àquela que desenvolver a inteligência e a consciência que EU SOU seu Deus em espírito e verdade e que ande nos caminhos da Bem-Aventurança, porque este é o propósito para o meu reino.
E o espírito de Deus, em ondas vibratórias, animou as moléculas dos ácidos nucléicos que já estavam se formando no barro dos banhados e pântanos, e o DNA se tornou uma estrutura auto-ressonante, com a propriedade de produzir cópia de si mesmo e rodar o programa metabólico das células bacterianas primitivas, iniciando uma trajetória evolutiva até chegar ao estágio atual.
E viu Deus que a sua criação era boa e perfeita e disse: Que haja manhã e tarde em todos os dias da existência terrena; que a humanidade na sua inteligência, tome consciência que todos os homens e mulheres são filhos e filhas de Deus e foram chamados a participar na administração do meu reino na terra, para promover a justiça e a paz entre os homens de boa vontade, até que a Bem-Aventurança alcance todas as criaturas viventes. E assim seja.

Ivo da Silva Bitencourt 28/02/2006

domingo, 25 de abril de 2010

O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA

O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA

A aventura humana começou há 500 mil anos atrás, quando a primeira espécie humana o Pithecanthopus eretus, ou seja, o “homem macaco em pé”, descendo das árvores para se alimentar de caça miúda , enfrentou seu primeiro desafio, o de se proteger dos seus predadores. Para enxergar mais longe ele precisou andar em pé, desenvolveu a habilidade de atirar pedra e fabricou a primeira lança de vara de madeira com ponta aguçada por lasca de pedra, e assim teve início o desenvolvimento da consciência humana.
Neste período de tempo que abrange o paleolítico (era da pedra lascada), o Neolítico (era da pedra polida), até aproximadamente 5,000 anos a/C. Sucederam-se outras espécies pré-históricas, como o Sinânthropus pekinenses, o homem de Fontéchevade, o homem de Neanderthal (o homem das cavernas) e o homem de Cro-Magnon. Este último já com a abóboda craniana bem desenvolvida, aproximadamente igual à média moderna, atingindo a estatura média masculina de 1,80 m. Sendo talvez absorvidos mais tarde pelas raças posteriores que o sucederam e se espalharam por todos os recantos da terra.
O desenvolvimento da mente consciente surgiu pela necessidade do homem primitivo entender os fenômenos da natureza, de se adaptar ao meio em que vivia e inventar ferramentas que lhes facilitassem a sobrevivência. Esse desenvolvimento foi conseguido pela experiência dos erros e acertos que foram se acumulando na sua memória.
A mente inconsciente é inerente à vida, é o programa de vida em cada espécie. A nível de inconsciente a essência precede a existência, ao passo que no plano consciente ocorre o contrário, segundo Sartre, “a existência precede a essência, o homem constrói a si mesmo.” A memória da mente inconsciente, é profunda e cumulativa de todos os conteúdos psíquicos arcaicos da existência do ser, que só afloram ao consciente em momentos especiais de emoção. Transmitimos para os nossos descendentes a bagagem psíquica do inconsciente, mas não transmitimos os conhecimentos do consciente.
A mente consciente é uma propriedade emergente da evolução biológica e psíquica do ser. A espécie só começou se diferenciar dos animais quando começou a ter memória dos sentidos, principalmente da visão, para orientar a sua vontade em direção aos fenômenos ou objetos, a serem entendidos ou modificados. A partir da visão, da memória e da vontade, a consciência humana está em constante evolução. A mais recente é a consciência ecológica.
A criação da visão, utilizando a luz, foi uma tecnologia de ultima geração no seu tempo. Foi o que permitiu que a natureza contemplasse a natureza. Foi como se o criador quisesse ver através de nós, com olhos naturais, a extensão da sua criação. Mas para isso foi preciso dotar o observador de uma mente consciente, porque os animais não fazem juízo de valor, vivem sempre no presente, ao passo que homem é um animal histórico, tem consciência da sua existência e finitude. “O homem é o único animal que sabe que vai morrer, e mesmo assim consegue ser feliz.” Aristóteles.
O homem na sua curta existência repete os principais estágios da evolução da vida. Tem seu primeiro desenvolvimento no útero materno, envolto num líquido semelhante à água do mar, “onde se originou a vida”. Nasce, engatinha e aprende andar em pé, como fizeram nossos ancestrais pré-históricos. Aprende falar, ler, escrever e toma consciência que pode construir o seu futuro.

Ivo da Silva Bitencourt 31/05/2007

O UNIVERSO ANTES DO BIG BANG

Para entendermos a auto criação do universo, temos que partir do nada material,
uma energia escura sem massa em estado de repouso ou vácuo quântico. Porque se fosse criado a partir de uma matéria existente não seria o início e sim uma etapa da criação.
Um sistema fechado sempre está sujeito à flutuação do ponto zero. Havendo o deslocamento de uma energia, receberá uma resistência em sentido contrário, como um pêndulo, iniciando um movimento ondulatório, e estará criado o espaço e o início do tempo. O vácuo em estado de repouso se opõe às forças de compressão ou expansão, mas a vibração de uma energia é natural, pois o espaço já foi criado, haverá apenas a troca de posição no espaço em instantes de tempo ad-perpetum.
A matéria é energia em vibração, a ciência percorrendo o caminho inverso da criação, decompôs a matéria em seus elementos constituintes até chegar à energia parada, onde não existe o espaço e o tempo, mas contêm todas as possibilidades de existência, inclusive o homem e sua consciência.
A primeira vibração do vácuo concentrou a energia num espaço reduzido, produzindo o aumento da velocidade da vibração pelas forças de compressão e expansão, gerando a primeira partícula, o bóson de Higgs que se desdobrou em Quarks, que se desdobraram em Prótons, Nêutrons e Elétrons, e estavam criadas as partículas para a montagem dos átomos de hidrogênio, formando um universo desse gás, sujeito à atração gravitacional, para formar estrelas e dar início à produção em série dos elementos químicos que compõem o universo atual.
Ésta, deve ter sido a trajetória da auto criação do universo, se houve uma grande explosão foi muito depois que o universo já estava criado.
Se não foi assim, teria que haver uma inteligência fora desse sistema, como supôs Platão, um deus, o demiurgo (“fabricante” ou “artesão”), que, contemplando de fora como observador, tratou de produzir suas experiências de criação, sujeitas a erros de percurso, culminando com o acidente de uma grande explosão. Para depois seguir com novas experiências, inclusive a vida, tantas vezes interrompida aqui na terra, e teríamos que perguntar, quem criou esse demiurgo? E assim sucessivamente.
É muito mais lógico o panteísmo de Anaxágoras, Giordano Bruno, Spinosa e outros, que Deus é a natureza. Se a matéria é energia em vibração, como disse Virgilio, (“Mens agitat molem” o espírito anima a matéria). O espírito de Deus ou vácuo quântico se expressa na matéria, tornando-se o UNO de Plotino. Portanto, Deus é espírito e matéria, se não fosse assim nem estaríamos nos referindo a Ele.
A tradição mística, sempre divinizou o espírito e erroneamente demonizou a matéria, agora as religiões deverão assimilar essa nova compreensão da realidade, para se reconciliarem com o divino, sob pena de continuarem ofendendo a Deus.
Pelo exposto, deduz-se que a auto criação é dinâmica, não segue nem um propósito, como disse o sofista Protágoras (não há nada decretado no céu para ser cumprido na terra, o homem é livre para fazer e desfazer o que lhe aprouver para o seu destino). Tanto é assim, que o futuro da humanidade é incerto, vai depender da ação dos governantes das nações.
A ciência descobriu Deus, com outros nomes, embora não admita, mas para nós pensadores teístas basta, para continuarmos a nossa fé justificada.
Ivo da Silva Bitencourt -30/12/2009
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sábado, 24 de abril de 2010

CAMINHOS DA ESPIRITUALIDADE

CAMINHOS DA ESPIRITUALIDADE
Mens agitat molem (Virgilio)
O espírito anima a matéria.

A espiritualidade é uma manifestação intuitiva da realidade do psiquismo do ser humano. O espírito de Deus criou o universo e a vida em todas as suas espécies, e o homem primitivo no seu espanto inicial, diante dos fenômenos da natureza, por não compreendê-los, atribui-os a manifestações dos deuses que ele passou a criá-los, como o deus do trovão, dos mares, dos montes, das matas, da caça, das colheitas.... E assim teve início o caminho místico, que se ramificou nos mitos e religiões. Mas o Deus em “Espírito e Verdade” sempre esteve encoberto sob uma névoa na consciência humana, mesmo porque a mística nunca pôde provar a existência de Deus, a não ser na certeza da fé, naquilo que se espera que seja verdade.
No século VI a.C. a consciência humana já tinha atingido um grau de desenvolvimento, a ponto de produzir homens com pensamentos mais racionais, tanto no oriente como no ocidente. Na jônia, na Ásia menor, ali tomaram corpo as primeiras idéias sobre as quais iria se erigir o pensamento ocidental. Homens coma Tales de Mileto, Anaximandro, Anaxímenes, Parmênides, Heráclito, Anaxágoras, e outros, resolveram dispensar os deuses e as explicações mitológicas sobre a origem do mundo e iniciaram suas investigações com o uso da razão sobre a natureza, com a pergunta: o que é a physis?
Mais tarde, no século IV a.C. Leocipo e Demócrito desenvolveram o conceito atômico. Eles afirmavam que a matéria era composta pela combinação de átomos. Essa idéia ficou guardada por mais de dois mil e duzentos anos. No final do século XIX os cientistas retomaram a antiga idéia e com novas pesquisas, reduziram a matéria aos seus átomos. Mas o reducionismo não parou aí. Foram construídos aceleradores de partículas para desintegrar o núcleo dos átomos, liberando energia e calor, separando seus componentes: prótons e nêutrons. Quando os cientistas reduziram esses elementos, constataram que eles provinham de outras sub-partículas, os quarks, que provinham provavelmente da partícula Higgs, uma onda vibratória que se formara, pela flutuação das energias do vácuo quântico, dando início à criação da matéria.
Assim a ciência percorreu o caminho inverso da criação. Não descobriu o Deus da mística, mas descobriu a fonte geradora da matéria e do universo, o vácuo quântico, que é pura energia ou puro espírito. Para entendermos essa nova visão da realidade, trazida à luz pela física quântica, não devemos conceber a matéria separada do espírito, como propôs Descartes, mas a matéria como espírito condensado submerso num oceano espiritual, assim como uma jarra com água e uns cubos de gelo. As moléculas do gelo e da água são da mesma natureza, só que estão com as vibrações moleculares diferenciadas.
Para continuarmos no caminho místico, devemos revisar alguns conceitos sobre a matéria, já que ela é o espírito visível e está permeada pelo espírito invisível. (“já foi dito ha dois milênios atrás, o reino de Deus está dentro de vós”). Os nossos pensamentos, especialmente em forma de oração, meditação e imaginação carregados de emoção, são ondas amplificadas de energia que influenciam o campo quântico espiritual e retornam a nós como resposta ao que designamos. A consciência ecológica também é um caminho da espiritualidade, pois visa a nossa harmonia com a natureza.
Olhai as gardênias dos prados e “os lírios dos campos”, porque as flores podem ser o sorriso de Deus.
Ivo da Silva Bitencourt 18/10/2007
NB. As citações entre aspas são dos evangelhos.